Sergio Camellini

SERGIO CAMELLINI
Olá pessoal. Estou na rede há uns 20 anos, sempre lecionando matemática para o Ensino Médio. Nos últimos 3 anos também para o 9º ano Ensino Fundamental. Estou adorando.
Tenho graduação em Licenciatura em Matemática, Bacharelado em Matemática (Proc. de Dados) e Pós Graduação em Educação Matemática.
Já tentei algumas vezes ingressar no Mestrado mas, ou me deparo com mensalidades exorbitantes ou com processos seletivos muito rigorosos.
Quem sabe um dia, com estas novas notícias que o Estado pretende ofertar cursos de mestrado aos professores efetivos, a gente se encontra em algum curso destes ?
Um abraço.


EXPERIÊNCIAS COM A LEITURA E A ESCRITA
Olá pessoal.
Pra falar um pouquinho dos meus primeiros contatos com leitura e escrita eu precisaria voltar na época do berço. Hehehe...
É que sou o 3º de quatro filhos e meu irmão e minha irmã, mais velhos, sempre foram de estudar muito, sempre gostaram de escola. Talvez porque naquela época (uns 50 anos atrás) as crianças não tinham muito o que escolher (quero dizer: entre celular, video-game, televisão, aparelhos eletronicos, etc.)
Me lembro perfeitamente do regime militar e como eram os professores nesta época. Um professor de matemática, chamado Miguel (era também batedor da Policia Militar) e, em suas aulas, usava alguma coisa parecida com uma antena de carro, aquelas que esticam, e era muito comprida. Constantemente usava para bater na cabeça, na orelha, nas mãos dos alunos que conversavam em sala de aula. Mas isto não me deixou com raiva da matemática nem do professor. Naquela época isto era normal para nós.
Das aulas de português, lembro que nossa professora nos colocava sentado, um de cada vez, em frete à ela e um livro entre nós, voltado para ela e nos obrigava a ler dois ou tres parágrafos, com o livro de "ponta cabeça". No começo era um martírio, mas depois acostumávamos. Era até divertido. Hehehe...
Não tenho nenhuma mágoa ou rancor, por estas atitudes de meus professores. Na realidade, são eles que merecem todos os elogios e os agradeço por me formarem um ser humano com constante interesse em aprender. E se precisar ler, então, aí é que me sinto plenamente satisfeito.
Hoje, não dá para ler tudo de todos os gêneros. Há algum tempo me interessei por história da matemática e nesta área tenho lido tudo que aparece na frente de meus olhos. Não me arrisco a mencionar todos por estar atualmente envolvido com uns 100 títulos entre história da matemática e origem e história dos números.
Para distrair um pouquinho, vez ou outra, leio alguns livros de romance. Na cabeceira de minha cama estou atualmente com: O andar do bêbado (Leonard Mlodinow), Aventuras Matemáticas (Ian Stewart). E 3 que nunca vou tirá-los de lá: Os meninos da Rua Paulo (Ferenc Molnár), Fernão Capelo Gaivota (Richard Bach) e O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry).
Por isto só posso concordar, com conhecimento de causa, com tudo que os professores acima disseram. Principalmente com os pensamentos da Vanessa, da Tereza, do Flávio, da Elisa, do Maurício, pois todos passamos por esta fase escolar a qual estamos tentando proporcionar a nossos alunos (pelo menos que tenham boas lembranças), mas a concorrência que enfrentamos é desleal.
Um abraço.